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sexta-feira, 26 de junho de 2009

Quem é o bandido José Sarney?

Todo mundo viu e ouviu, o ex-presidente da República e atual presidente do Senado, essa casa de tolerância com o dinheiro público, dizendo não fui eu, não tenho nada a ver com isso, a crise é do Senado, não é minha e, por causa de um empreguinho para um neto ou uma neta, vão me julgar como figura pública?. Vamos. Ai do país que se mantiver refém de alguma figura pública que, um dia, cumprindo sua obrigação e procurando apagar o seu passado, especialmente o recente, tiver sido decente. É o caso de Sarney. Todo mundo fala que foi o primeiro presidente pós-ditadura militar e que soube preservar a democracia. Mas ninguém fala que ele foi o office-boy da ditadura militar durante 21 anos, e votou contra as diretas. e só trocou de lado, fazendo o que hilariamente se chama de revolução no PDS, passando para o PMDB e sendo candidato na chapa de Tancredo – por imposição dos milicos, ao que se sabe e se sabia à época. Seu nome já rolou pelo mundo por permitir morticínio político no Maranhão que governava, denúncias feitas especialmente no caso do lavrador Manoel da Conceição, que teve uma perna amputada devido a confrontos e maus-tratos. Presidiu o Senado duas vezes, antes desta, e o tal diretor-geral, que ficou 14 anos manipulando nossa grana, foi designado por ele e por ele fez coisas secretas e concretas. Vamos, sim, julgar José Sarney por se beneficiar , e aos seus, das sombras do Senado brasileiro – que, é verdade, já não serve mais à sociedade brasileira. Temos 81 senadores e há dez mil funcionários na casa. Eu disse dez mil. Dá mais de 100 funcionários para cada senador, lembrando que, hoje, boa parte deles é suplente e, claro, suplente do Senado também é indicado e, não, votado. Depois da encenação, José Sarney não anulou nenhum dos atos secretos, utilizados na calada da noite para burlar a sociedade civil e contratar parentes e fazer qualquer tipo de desmando. Fingindo-se de vestal, de mãos limpas em tudo de sujo que existe na política brasileira contemporânea, e fazendo de conta que só nasceu politicamente quando pulou do trem andando, e passou para a oposição, o velho senador, de 79 anos, devia ter aprendido a respeitar um pouco mais aqueles que dirigiu como Presidente da República - e que nos levou a uma inflação de 100% ao mês, pelo menos. Não anunciou nada para modificar o quadro escandaloso do Senado Federal, claro. Por que não pode: teu rabo está preso na História do Brasil recente – até trocar de domicílio eleitoral para não perder o lugar de senador, ele fez. Dono absoluto da politica maranhense por muito tempo, é senador pelo estado do Amapá. Viva o Brasil varonil! Marcia Almeida

PAGODE ESCONDE RACISMO E HUMILHAÇÃO SOCIAL

Ritmo que diluiu o samba não contribui para enobrecer a população pobre na Bahia O pagode baiano tem como ênfase o erotismo e as letras de duplo sentido, que sugerem o preconceito e a violência contra a mulher. Feito aos moldes comerciais que garantam rápida venda de discos, embora não tenham a menor importância artística. Alguns "intelectuais" porraloucas, desses que acham que “lixo pode ser luxo”, dão valor ao pagode, a ponto do rebolado de Carla Perez ter sido considerado por uns como “expressão da libertação feminina”, quando o que ela fez foi simplesmente desempenhar o papel de boazuda que, ao contrário que uns disseram, pregava, isso sim, um papel subserviente aos instintos sexuais machistas. Muitas pessoas podem julgar um exagero, mas o pagode demonstra ser uma manifestação sutil de racismo e de humilhação social que mantém a população pobre sob domínio das políticas populistas e impede sua evolução. A vulgaridade e o baixo nível do pagode BAIANO são características marcantes, quanto mais vulgar e preconceituoso, mais popular se torna. Isso ilustra como é importante a falta de cultura das pessoas para os meios que lucram com este lixo, e para os próprios integrantes destes grupos de "pagode baiano", que na sua maioria sairam das comunidades que eles agora tentam manter na ignorância. Parece que para as rádios baianas e outros setores da mídia o negro é destinado a tocar percussão e cavaquinho, a rebolar no palco ou a vislumbrar moças rebolando, diversões que servem de “tranqüilizante” diante das dificuldades de inserção no mercado de trabalho e no aprimoramento educacional. A ideologia do pagode também explora o povo como se ele fosse um “bobo alegre”, um idiota, desprovido de inteligência e senso crítico, principalmente no pagode baiano, onde o vocalista é um mero "animador" de platéia com seus refrões apelativos, repetidos à exaustão para adestrar os "animais" que ali se encontram. Quanto ao povo pobre em geral, o pagode dá uma sensação de conformismo e até satisfação com a miséria, principalmente por parte da juventude, que dissolve toda sua energia em prol de um ritmo extremamente vulgar, malfeito e cafona. O cantor, poeta, politicamente incorreto, semi-deus, Caetano Veloso, rasgou elogios ao pagode baiano, segundo ele a nova geração do ritmo alia a diversão com a consciência social e cultural, caralho!!!, consciência social e cultural? Rala a Xana no Asfalto? Desce com a Mão no Tabaco? É só violência contra a mulher, que sofre em casa, no mercado de trabalho e principalmente na sua alto-estima. Temos que tomar cuidado para não acabarmos transformando a violência contra a mulher em uma coisa tolerável, o pagode baiano é lixo sim, Lixo Hospitalar, que não pode ser reciclado, tem que ser incinerado para não corrermos o risco da contaminação. Contaminação pela violência, por falta de cultura, por pré-conceito, mas, o ouvido é seu e você empresta ele para o que você quiser, até mesmo para servir de depósito de merda. Na mais inofensiva das hipóteses, o pagode, se não corrompe aqueles que os ouvem, promove uma péssima educação musical, viciando seu potencial de percepção.

Margarete Detona o Lixo chamado Pagode!

"O povo só reagia à quebradeira que eu acho ridícula, desculpa, mas eu acho rídícula. A exposição, a falta de postura, eu acho ridículo mesmo. Eu já fui adolescente e nunca deixei a minha mente consumir merda!".

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