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sexta-feira, 26 de junho de 2009

PAGODE ESCONDE RACISMO E HUMILHAÇÃO SOCIAL

Ritmo que diluiu o samba não contribui para enobrecer a população pobre na Bahia O pagode baiano tem como ênfase o erotismo e as letras de duplo sentido, que sugerem o preconceito e a violência contra a mulher. Feito aos moldes comerciais que garantam rápida venda de discos, embora não tenham a menor importância artística. Alguns "intelectuais" porraloucas, desses que acham que “lixo pode ser luxo”, dão valor ao pagode, a ponto do rebolado de Carla Perez ter sido considerado por uns como “expressão da libertação feminina”, quando o que ela fez foi simplesmente desempenhar o papel de boazuda que, ao contrário que uns disseram, pregava, isso sim, um papel subserviente aos instintos sexuais machistas. Muitas pessoas podem julgar um exagero, mas o pagode demonstra ser uma manifestação sutil de racismo e de humilhação social que mantém a população pobre sob domínio das políticas populistas e impede sua evolução. A vulgaridade e o baixo nível do pagode BAIANO são características marcantes, quanto mais vulgar e preconceituoso, mais popular se torna. Isso ilustra como é importante a falta de cultura das pessoas para os meios que lucram com este lixo, e para os próprios integrantes destes grupos de "pagode baiano", que na sua maioria sairam das comunidades que eles agora tentam manter na ignorância. Parece que para as rádios baianas e outros setores da mídia o negro é destinado a tocar percussão e cavaquinho, a rebolar no palco ou a vislumbrar moças rebolando, diversões que servem de “tranqüilizante” diante das dificuldades de inserção no mercado de trabalho e no aprimoramento educacional. A ideologia do pagode também explora o povo como se ele fosse um “bobo alegre”, um idiota, desprovido de inteligência e senso crítico, principalmente no pagode baiano, onde o vocalista é um mero "animador" de platéia com seus refrões apelativos, repetidos à exaustão para adestrar os "animais" que ali se encontram. Quanto ao povo pobre em geral, o pagode dá uma sensação de conformismo e até satisfação com a miséria, principalmente por parte da juventude, que dissolve toda sua energia em prol de um ritmo extremamente vulgar, malfeito e cafona. O cantor, poeta, politicamente incorreto, semi-deus, Caetano Veloso, rasgou elogios ao pagode baiano, segundo ele a nova geração do ritmo alia a diversão com a consciência social e cultural, caralho!!!, consciência social e cultural? Rala a Xana no Asfalto? Desce com a Mão no Tabaco? É só violência contra a mulher, que sofre em casa, no mercado de trabalho e principalmente na sua alto-estima. Temos que tomar cuidado para não acabarmos transformando a violência contra a mulher em uma coisa tolerável, o pagode baiano é lixo sim, Lixo Hospitalar, que não pode ser reciclado, tem que ser incinerado para não corrermos o risco da contaminação. Contaminação pela violência, por falta de cultura, por pré-conceito, mas, o ouvido é seu e você empresta ele para o que você quiser, até mesmo para servir de depósito de merda. Na mais inofensiva das hipóteses, o pagode, se não corrompe aqueles que os ouvem, promove uma péssima educação musical, viciando seu potencial de percepção.

2 comentários:

Dpaiva disse...

Velho depois de morar 2,5 anos em BH tive que voltar, tenho vonade de sair correndo, vou embora de Salvador assim que puder, vou pra Curitiba ou BH, não quero fazer parte desse genocidio baiano.

Matilha disse...

Pois é camarada, e depois dizem que o povo e a música baiana são legais.
Na realidade o povo vive sobre o domínio da mídia e de empresários vagabundos que empurram esse lixo hospitalar chamado música baiana.
Concordo com vc, a solução na Bahia é ir embora mesmo!!!

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